sábado, 6 de outubro de 2012

Assim na politica como na igreja


A campanha política em São Luís teve uma marca: a presença de vários filhos de velhos políticos ou mesmo de políticos já idosos. Todos buscando a manutenção da sua própria dinastia de poder e posição, numa clara demonstração de que a cidade está dividida de forma “pro rata temporis”, isto é, dependendo do tempo de mando de cada um.

Que os políticos vivam assim e queiram preservar uma posição, é próprio deles. O problema é que assim como estes preparam seus filhos para perpetuar seu poder, da mesma forma o fazem os grandes líderes denominacionais para imortalizar suas posições de controle e manipulação na religião evangélica.

Para este perfil de liderança, o tempo do chamado acabou e voltamos ao processo sacerdotal do Velho Testamento, quando o sacerdócio era da família, ou seja, sendo os filhos os legítimos sucessores dos pais. Voltamos ao judaísmo velho testamentário!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Para que servem as pesquisas eleitorais?


Em época de eleição, além dos indigestos programas eleitorais, surgem as pesquisas, sinalizando as intenções de votos dos eleitores ou mesmos as suas rejeições.
Algumas vezes o meu telefone já tocou com a seguinte pergunta: “Por favor, se a eleição fosse hoje em quem você votaria?” Eu sempre respondo: O voto é pessoal e secreto. Respondo assim porque me sinto invadido no meu direito de manter o meu voto em secreto.

A partir da afirmação da lei que diz que o voto é secreto e pessoal pergunto: Fazer pesquisas eleitorais não viola a privacidade do voto? Perguntar em quem votaria se a eleição fosse hoje, não viola tal lei?
Insisto perguntando: Para que servem as pesquisas eleitorais? Produzir tais pesquisas estatísticas não provoca uma mudança na intensão de votos de muitos eleitores? Não induz muitos eleitores a votarem em quem supostamente tem mais intensão de votos? O que pretendem as pesquisas eleitorais? Será que não trabalham apenas a favor dos candidatos?

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Aos presbíteros da igreja


Uma palavra se faz necessário aos presbíteros da igreja dos nossos dias!

Conforme o texto bíblico, aos presbíteros da igreja era exigido que fossem irrepreensíveis, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro, que governasse bem a sua casa, não fossem orgulhosos, não briguentos, não apegados ao vinho, nem ávido por lucros desonestos e aptos para ensinar.

 Todas as qualidades exigidas estavam relacionadas ao caráter e ao modo de viver entre os irmãos e na sociedade.

Todavia, hoje as exigências são outras. Eles precisam apenas ser bons comunicadores, bons em “exejegue” bíblica, o que implica em saber ou aprender a manipular bem a Bíblia, especialmente o Velho Testamento, e ter disposição em servir a instituição, fazendo o negócio dar muito lucro.

sábado, 28 de julho de 2012

Pedras vivas ou apenas igrejas de pedra?

Vou para igreja!
Esta frase é repetida muitas vezes em apenas uma semana, pelos chamados cristãos. Quando dizem vou para igreja, se referem a um lugar, um templo, uma catedral, uma construção de pedras, tijolos e concreto.

Foi isso que a igreja se tornou, um lugar onde pessoas frequentam, sejam com boa ou com má intensão. Apenas um lugar!

Essa ideia é produto da falência do conceito do que seja igreja segundo seu criador quando disse: “Eu edificarei a minha igreja”. Não tenho dúvidas de que em algum momento, quando pronunciou tal frase, Jesus tenha pensado literalmente em uma construção. Esse conceito de igreja como templo de pedras é judaico, cuja ideia é a perpetuação do templo como o único lugar onde as orações feitas seriam ouvidas por Deus tornando-se assim em um lugar de controle da relação dos seres humanos com Deus.

O fato é que os “edificadores” de templos da época de Jesus o rejeitaram como a pedra principal, pois haviam construídos uma nova igreja fundamentada em seu templo, ritos e nos seus controladores da relação do homem com o divino. O que eles criaram foi algo dependente deles mesmo e que garantissem a eles um lugar de proeminência diante do povo.