A campanha política em
São Luís teve uma marca: a presença de vários filhos de velhos políticos ou
mesmo de políticos já idosos. Todos buscando a manutenção da sua própria
dinastia de poder e posição, numa clara demonstração de que a cidade está
dividida de forma “pro rata temporis”, isto é, dependendo do tempo de mando de
cada um.
Que os políticos vivam
assim e queiram preservar uma posição, é próprio deles. O problema é que assim
como estes preparam seus filhos para perpetuar seu poder, da mesma forma o
fazem os grandes líderes denominacionais para imortalizar suas posições de
controle e manipulação na religião evangélica.
Para
este perfil de liderança, o tempo do chamado acabou e voltamos ao processo
sacerdotal do Velho Testamento, quando o sacerdócio era da família, ou seja,
sendo os filhos os legítimos sucessores dos pais. Voltamos ao judaísmo velho
testamentário!
Esquecemos
de que o sistema sacerdotal encerrou, não há mais levitas e nem apenas um
sacerdote. Não há tribos e nem famílias especiais e privilegiadas. Todos somos
sacerdotes. Somos um reino de sacerdotes!
Estamos
no tempo inaugurado por Jesus, Ele chama quem quer. A escolha não é feita pelo
DNA, mas pela vontade do Pai. São pessoas que ouviram o chamado “vem e
segue-me”.
São
como o arquétipo Melquisedeque, sem genealogia, sem pedigree evangélico.
Jesus,
o nosso sumo sacerdote, não veio de nenhuma família ou tribo sacerdotal, no
entanto foi enviado do Pai e a Ele foi dito: “Tu és meu filho, eu hoje te
gerei”.
Estes
novos líderes são, na verdade, líderes de provetas evangélicas moldadas para
preservarem uma forma de controlar e manipular pessoas, uma maneira de cumprir
a frase verdadeira que diz: “a religião é o ópio do povo”.
Que
Deus nos livre dessa máfia religiosa!
Tomaz
de Aquino
São
Luis, 06/10/12