sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Evangélicos Judaizantes



Há uma enxurrada de lideres que derramam sobre o povo de Deus um evangelho judaizado. Um evangelho aculturado ao judaísmo e aos judeus. Bandeiras de Israel são colocadas nos púlpitos e em alguns hasteadas nos templos. Arcas são reconstruídas. Eu pergunto: Quando chegará o bezerro de ouro?

Jesus é o vinho novo e o odre novo.
Por que queremos o vinho velho em odre novo? Jesus reprovou o vinho novo em odres velhos. Os judeus queriam manter suas tradições e lei, mas Jesus sabia que tal odre não suportaria o que ele trazia - ele mesmo como a boa nova do evangelho.

Hoje Jesus reprova o vinho velho em odres novos.
O evangelho judaizado é o vinho velho que está sendo colocado em odres novos, ou seja, a estrutura do reino de Deus em nossos dias.
Os odres são novos, novas estruturas, novos métodos, novas perspectivas, mas o vinho é velho: a lei de volta, sábados, dias santos, amuletos, Urim e Tumim, templos, arcas e por ai vai.
O vinho velho em odres novos é bem pior do que vinho novo em odres velhos, porque o vinho velho não vai romper os odres novos , logo não é denunciada sua ineficácia.
Com a judaização do evangelho hoje estamos re-editando o judaísmo do velho testamento mantido pela estrutura religiosa ainda no tempo de Jesus. O que precisamos entender é que com isso, re-editamos também os escribas e fariseus com suas velhas práticas condenadas por Jesus.

Continuo perguntando: Por que tatá busca pelo Velho Testamento? Por que tanta valorização do judaísmo? Por que tanta volta à lei?
Paulo afirma que a lei nos faz consciente do pecado (Rm 3:20). A Lei hoje serve para gritarmos a Deus por socorro – “socorro não consigo cumpria-la!” E ai quando gritamos por socorro se cumpre “o fim da lei é Cristo, a justiça de todo o que crê”. Até que grite por Jesus a lei continua pra você.

A verdade é que não há mais circuncisão, não há mais tribos, somos uma nação santa, um reino de sacerdotes.
Não há mais arca, Deus está conosco e em nós.
Não há mais festa de tabernáculo, pois Deus tabernaculou conosco em Jesus e continua tabernaculando em nós – “eu estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos”.
Não há mais um dia de perdão, mas todos os dias há perdão pronto, todo dia é dia de perdão.
Não há mais sacrifício, ou festas ou dias santos, tudo foi mudado e renovado.
Não há judeus nem grego, brasileiro ou israelita.
Hoje só há, o caminho, a verdade e a vida que é Jesus. Todos somos iguais no pecado e iguais na salvação pela fé em Jesus Cristo, o Senhor.

Em Jesus o nosso vinho e o nosso odre novo

Tomaz de Aquino.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Graça e Verdade



E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
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O Verbo, ou A Palavra se fez carne e habitou entre nós. A bíblia é conhecida no meio evangélico como “ A Palavra de Deus”. Sinceramente não sei por que. Então, a grande maioria das pessoas acha que o que Deus tinha para falar para os homens está ali, tudo, na bíblia. Fazem da bíblia um grande oráculo e a interpretam como querem e acham mais conveniente, de acordo com a situação e interesses envolvidos. Para mim, a grande virada está em compreender esta curta passagem do livro de João: Jesus é o verbo de Deus; Jesus é A Palavra de Deus para o homem, sua mensagem e seu recado. É Deus falando em forma de carne, em pele humana. Só Jesus é a chave para interpretação da bíblia, é por isso que não precisamos que ninguém nos ensine nada, mas a unção que há em nós nos ensina todas as coisas. Porque se Cristo habita nossa consciência Ele se torna o verbo principal através do qual lemos toda a Escritura. Desta forma, Jesus, e não a bíblia é A Palavra de Deus.

Jesus é a resplandecente glória de Deus; e o mais interessante nisso tudo é que sua glória não nos cega. Quase todo mundo, quando imagina a glória de Deus, tem a imagem da arca da aliança e seus querumbins e serafins e a fumaça mortífera da glória de Deus. No entanto, João nos trás um vislumbre desta glória que destrói nossas fantasias hollywoodianas. Deus amou tanto a humanidade que se fez um de nós para melhor passar sua mensagem. Ele se despiu dos efeitos especiais e colocou o pé no chão, se fez argila para ser Emanuel. A glória de Deus não é mais a sua resplandecente luz mas é a pessoa de Jesus que se faz presente em nós de duas formas: graça e verdade.

A glória de Deus hoje se manifesta onde há graça e verdade. Engraçado que os crentes cantam seus louvores esperando que a terra trema e os anjos subam e desçam como na escadaria de Jacó, quando na verdade, eles poderiam ver a glória de Deus se fossem cheios de Graça e Verdade. Ter glória é ser gracioso primeiramente consigo mesmo e depois com os outros. Quando aprendemos a nos aceitarmos como Deus nos aceita, quando nos livramos da culpa ( que normalmente só nos afasta de Deus ) experimentamos o amor de Deus, temos graça para amar ao próximo. Quem não ama ao próximo, possivelmente é porque ainda não experimentou o perdão e a graça de Deus em sua própria vida. É preciso amar a Deus, aceitar-se como Paulo ( pela graça de Deus sou o que sou) e amar ao próximo.

Verdade é viver na luz de Deus. Há um salmo lindo que diz: “ na tua luz vemos a luz”. Andar na luz da verdade é, em primeiro lugar, ser verdade para com Deus e depois ser verdade para com o próximo. É saber que Cristo é a verdade de Deus para os homens e que ele nos dá um centro existencial onde nos apoiarmos. Em Cristo há a pedra branca com um nome que só quem o recebe sabe dele. Isso fala de uma relação tão pessoal, tão intransferível e tão única de Cristo com cada um de suas ovelhas.
Os discípulos viram a glória, mas não foi cheia de efeitos pirotécnicos: a glória de Deus mostrou-se em toda sua magnitude, em seu maior esplendor, no Gólgota quando Cristo esteve exposto ao mundo inteiro com toda pujança de sua graça e verdade.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A maior tragédia da Vida


Na noite do dia 18/01 uma tragédia aconteceu na igreja evangélica Renascer em Cristo. O país ficou chocado já que nove pessoas perderam a vida e várias outras ficaram feridas.

Na mente de muitas pessoas estão perguntas do tipo: “Como pode acontecer tal tragédia dentro de uma igreja? Como pode acontecer tal tragédia com pessoas que estão buscando a Deus? Será um sinal de Deus? Não terá sido a mão de Deus pesando sobre eles?

Enquanto entre a mídia, a polícia técnica o governo e outras pessoas buscam culpados talvez por negligencia na construção ou manutenção, é certo que alguns chamados evangélicos buscam explicações através de uma teologia de causa e efeito. Tal teologia preconiza que tudo acontece como conseqüência de atos, ou seja: atos bons geram coisas boas; atos ruins geram coisas ruins. Em termos religiosos significa dizer: tragédias acontecem em decorrência de pecados na vida.

Sob esse entendimento a tragédia da Renascer esta sendo justificada já que seus lideres estiveram recentemente envolvidos em problemas com a justiça tanto brasileira como com a norte americana. Muitos então dizem hoje: “Esse é o resultado dos pecados dos seus lideres. Eles estão sem cobertura espiritual. A falta da cobertura espiritual provocou esta terrível tragédia que os deixou literalmente sem teto”.

Essa idéia é decorrente do entendimento entre os crentes de que as tragédias são oriundas de pecados. O problema é admitir tal idéia é admitir um conceito equivocado sobre Deus. Se Deus age dessa forma então ele é um Deus mau, é vingativo. No entanto a Bíblia diz que Deus é bom, é amor.

Deus não impõe tragédia sobre os humanos como conseqüência dos pecados.
Deus não matou nove pessoas simplesmente para ensinar algo a igreja Renascer. Deus não tem propósito no sofrimento humano. Creio sim que Ele pode usar os sofrimentos para que de alguma forma cresçamos.
Tragédias são fatalidades sem causa ou são resultados de nossas próprias ações.

A pergunta que faço é: Será que Jesus Cristo avalia tal situação sob essa mesma perspectiva? Será que Jesus ratifica essa teologia da causa e efeito?
Lucas 13:1-5 - Levaram até Jesus a noticia de duas tragédias esperando dele uma explicação. A expectativa deles é que tais tragédias fossem explicadas pelo pecado das vítimas. Jesus então propõe uma pergunta e ele mesmo a responde: “Vocês pensam que estas pessoas sobre quem se abateu a tragédia são mais pecadoras do que as que não sofreram tragédia nenhuma? A resposta de Jesus foi: “Eu lhes digo que não!”

A tragédia não acontece por uma relação direta com o pecado, senão viveríamos uma tragédia ininterrupta.
A resposta de Jesus indica que há maior tragédia do que as tragédias naturais da vida. As palavras de Jesus foram: “Se não se arrependerem todos vocês morrerão”

Aqui Jesus nos deixa claro qual é a maior tragédia da vida - A maior tragédia da vida é viver sem arrependimento.
Pra Jesus não importa se o sangue de galileus foi misturado com os seus sacrifícios, ou se pessoas morreram soterradas pela torre de Siloé. O que importa mesmo é que se não se arrependerem morrerão de verdade.

Enquanto não entendermos a miséria da nossa vida, que em nós não há nada de bom, que não importa se somos cristãos ou crentes, evangélicos, obreiros, diáconos, pastores ou apóstolos ainda assim somos cheios intenções ruins e perversas,estaremos vivendo uma vida rumo à maior de todas as tragédias – viver sem arrependimento.

Tragédias acontecem sobre maus e bons, mas a morte eterna somente para aqueles que não se arrependem.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Que Avivamento é esse?


Sempre tenho ouvido que o Brasil está debaixo de um avivamento. É verdade que muitas igrejas estão cheias, outras em pleno crescimento. São jovens, adolescentes e adultos que chegam a cada semana em nossas igrejas e lotam nossos cultos.
Mas ainda assim não sinto o tão afamado avivamento acontecendo. Por quê?
Os avivamentos dos quais tem tido notícias, começavam sempre por grandes períodos de arrependimento, quebrantamento. Este avivamento não se circunscrevia aos templos, mas saia pelas ruas, bares, casas noturnas. Entrava no sistema educacional, trabalhista, judiciário e até mesmo na política.
O que quero dizer é que avivamento é aquilo que Deus faz na terra através da sua igreja, mas que tem correspondência com a sociedade e não alienada dela.
É por esse conceito que questiono! Que avivamento é esse?
Que tipo de avivamento é este no Brasil que a sociedade não sente qualquer impacto? São escândalos no judiciário. Crimes cometidos por quem deveriam proteger – a polícia. Corrupção na política, em todos os partidos. O executivo não esta isento dos mesmos problemas. E Pasmem até nossos evangélicos políticos ou políticos evangélicos ninguém sabe, estão sendo acusados de participarem de esquemas ilícitos.
Todos os dias vemos mais violência, mais corrupção, mais injustiça, mais miséria. Pessoas, que são imagem e semelhança de Deus, estão à margem da sociedade vivendo uma vida sub-humana.

Só me resta perguntar: Que avivamento é esse?
Onde está a noiva sal da terra e luz do mundo? Vejo uma igreja andando na similaridade do mundo, amando o mundo e o que nele há. Os problemas que acontecem na família fora da igreja, acontecem conosco. Os pecados que são cometidos por incrédulos são apreciados por muitos crentes.
Que avivamento é esse? Fico me perguntando: O que nós evangélicos estamos chamando de avivamento? Será avivamento o haver danças em nossos cultos? Ou pelo fato de nosso louvor se assemelhar em muitos aos inúmeros shows? Será avivamento o crescimento numérico que é um fato entre os evangélicos?
Não! Nada disso caracteriza um verdadeiro avivamento. Podemos ter danças, um louvor bem trabalhado, mas se não houver presença de Deus nunca haverá avivamento. Muitas vezes há dança diante da arca, há festa diante da arca, mas não há Deus.
Avivamento exige presença de Deus. Se Deus esta presente então nosso interior é denunciado e isso gera consciência de pecado e arrependimento. Ou seja, avivamento começa com conserto na própria igreja, depois disso avança em direção à sociedade em todos os seus segmentos. O crescimento que hoje é apresentado como característica do avivamento é na verdade uma mera conseqüência do que Deus já estava fazendo no coração das pessoas.
Nossa atitude deve ser a mesma de Davi. Ele decidiu não dormir enquanto não encontrasse um lugar para a habitação de Deus (Sl. 132: 3-5). Um avivamento legítimo começa com o individuo que busca a Deus por Ele mesmo, expõe seus pecados para ser perdoado e sai para influenciar o seu contexto social levando a vida de Cristo que foi impresso no seu interior.

Vamos juntos promover um grande avivamento nesta cidade. Jesus chamando seus discípulos que estão dispostos a trazer de volta a arca de Deus sobre seus próprios ombros. Então nossos cultos voltarão a ter a verdadeira alegria. Nossas danças serão produto de uma libertação interior que legitima a liberdade exterior. Nossa mensagem voltará a ser a simples e poderosa mensagem do evangelho de Jesus Cristo, nada mais nada menos.

A Unidade no Reino de Deus - (Jo.17:1-25)


Este é um dos momentos mais cruciais da vida de Jesus Cristo. Logo seria preso e entregue as autoridades romanas para que fosse crucificado. Mesmo na maior angústia da sua alma, Jesus teve forças para uma conversa com o Pai sobre sua tarefa na terra e sobre seus discípulos que ficariam para dar continuidade na edificação do Reino de Deus.

O ponto alto desta conversa é o alvo desejado por Jesus para seus discípulos: “para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti” – A Unidade. Esta tão alardeada unidade que não aprendemos ainda a desenvolver se tornou uma utopia evangélica.

Por que não a temos?
Primeiro porque nós mesmos configuramos o tipo de unidade que devemos desenvolver: Uma só igreja, um só rebanho em um só lugar. Uma mesma visão. Sim! Esta visão é utópica. Com tanto narcisismo entre nós quem abriria mão do seu posto, da sua visão ou mesmo dos seus sonhos?
Segundo porque não descobrimos que a unidade desejada por Jesus está feita, basta desenvolver os elementos que o próprio Jesus nos legou para sermos um.

A verdade bíblica é que já somos um. Jesus fez tudo para essa unidade. Sua oração já foi ouvida. Não a unidade do espaço físico, do mesmo nome na placa, da mesma crença teológica. Não! Creio que isso nunca teremos. É fundamental, portanto deixar claro o que é que nos faz se já o somos.

O que nos faz um?
1. Temos a mesma revelação, o nome de Jesus (v,6).
O nome que está acima de todo nome e que todo joelho se dobrará no céu e na terra.
O único nome pelo qual importa que sejamos salvos.
O nome diante de quem obedecem as enfermidades e os demônios.
Jesus, o Cristo de Deus, o filho do Deus vivo.
Nós somos um com todos aqueles que têm a marca de Jesus.

2. Temos a mesma palavra (v,8).
Não há várias palavras de Deus, mas uma só palavra. A sua palavra jamais passará.
Há muitas vozes humanas, mas há uma só voz de Deus. O problema é que criamos as nossas próprias palavras, nossas próprias crenças e interpretações. Em busca do sucesso, do reconhecimento humano buscamos novas revelações que satisfaçam nossos ouvintes (2 Tm 4:3,4).

3. Temos a mesma oração sobre nós (v,9-11, 20,21).
Quando Jesus orou foi tanto pelos seus discípulos daqueles dias quanto pelos que haveriam de crer depois. Você acha que há possibilidade da oração de Jesus não ter sido ouvida?
Termos a mesma oração significa que temos o mesmo intercessor, o mesmo advogado (1 Jo. 2;1)

4. Temos a mesma proteção (v,11)
Todos recebemos pela oração de Jesus a mesma proteção. Que proteção? A proteção do nome do Pai. Nossa proteção não é humana, mas divina. Não é um homem igual a nós que protege as nossas vidas, mas o próprio nome do Pai – aquele que é tudo em todos (Ef.3:14,15).
Se o Senhor não guardar quem nos guardará?
Se o Senhor é por mim quem será contra mim?

5. Temos a mesma missão (v,18).
Este é um grande privilégio. Fomos enviados por Jesus na mesma missão que o Pai o enviou.
Temos dois problemas: O Primeiro problema é que não estamos satisfeitos com essa missão e criamos a nossa. O segundo problema é por falta de entendimento sobre a missão ela virou um fardo pesado.
O que Jesus fez que nós podemos fazer? Jesus fez discípulos ensinando e vivendo o evangelho do reino de Deus.

6. Temos a mesma glória (v,22).
Penso que a igreja dos nossos dias não descobriu tal privilégio, ter de Jesus a glória que o Pai deu a Ele. Por isso corremos atrás de outras glórias – a glória de ser a maior denominação. A glória de ter o maior templo, a melhor metodologia, a maior igreja.
Que glória é essa que Jesus fala? (Jo.1:14). É a glória do Pai. Jesus nos deu a glória de Deus para que o mundo veja em nós, Deus.

7. Temos o mesmo amor (v,23).
Somos amados do Pai com o mesmo amor com que Ele amou Jesus. Esse amor não o livrou das dores, das ofensas, das mentiras, das provocações, das angústias e muito menos da cruz. Mas esse mesmo amor o trouxe de volta à vida ressuscitando-o dos mortos.

Já temos a unidade tão desejada. Nossa dificuldade é vivê-la. Nós criamos a nossa própria palavra, nossas próprias orações, nossas próprias proteções e coberturas humanas, nossa própria missão, nossa própria glória.

Somos um quando vivemos sob a mesma revelação, sob a mesma palavra, quando temos o mesmo intercessor, quando estamos debaixo da mesma proteção, quando desenvolvemos a mesma missão, quando expressamos a mesma glória e quando recebemos e oferecemos o mesmo amor com que Deus nos amou.

O desejo de Jesus é que sejamos um e Ele mesmo já nos deu tudo que precisamos para tal unidade. A unidade é Jesus em nós, Deus em Jesus, logo Deus em nós (v,22,23).
A unidade é Jesus visto em nós, Deus visto em Jesus o que implica Deus visto em nós.

Aleluia!!!

Novos tempo novos cristãos


Vivemos em uma atmosfera de mudanças. Mudanças na atmosfera econômica, financeira, social, tecnológica e principalmente espiritual. Os avanços tecnológicos, a rapidez de informações, o avanço da ciência, a multiplicação do conhecimento, o liberalismo moral e religioso, a proliferação de seitas, filosofias, religiões e igrejas são marcas patentes deste novo tempo. Tais mudanças já estão sendo experimentadas em nossos dias, mas a velocidade com que serão disseminadas terá um alcance muito maior.

Este novo tempo, por causa de todas as mudanças, traz consigo também a exigência de novos homens e mulheres no seu bojo de requisitos. A estes são exigidas novas posturas profissionais, conhecimento, equilíbrio emocional, espiritual, psíquico, social e até familiar para que lhes sejam oferecidas oportunidades de pleitear um trabalho.

É exatamente neste contexto que vivemos e viveremos cada vez mais. Os homens e mulheres que viverão este novo tempo, também têem que ser novos cristãos. Novo tempo exige novos cristãos. Portanto, cabe a nós, como cristãos deste novo tempo, nos anteciparmos em nossa transformação, para melhor representarmos ao nosso Pai Celeste.

Nós somos cristãos de um novo tempo
Esta é uma realidade dupla, ou seja, somos gente do novo tempo porque estamos vivendo nele. Mas o somos também porque vivemos num tempo novo inaugurado por Jesus Cristo, o qual chamou de “o reino de Deus”. Ele dizia: “O reino de Deus é chegado".
As pessoas deste reino devem ser diferentes. Não podem ser medrosos, sem autoconfiança, sem uma boa imagem de si mesmo, não podem ser inferiores, nem gente sem importância. Jesus afirmou que os nascidos no reino seriam maiores que todos os grandes homens nascidos anteriormente.
Cremos que este novo se caracteriza como um tempo profético de maior importância na história da humanidade, o que aumenta ainda mais a responsabilidade dos cidadãos do reino de Deus. Às pessoas deste novo tempo é exigido sobre tudo coragem, pois será um tempo marcado por grandes desafios, e os que se acovardarem diante destes serão vencidos. São as marcas de coragem que por certo nos farão vencer como cristãos os grandes desafios que estão por vir.

Marcas dos Cristãos deste novo (Atos 3:1-10)

1. Coragem Para Dizer Olha Para Nós (v4)
A primeira palavra de Pedro diante daquela necessidade foi colocar-se como um diferencial. Ele não era qualquer pessoa que estava entrando no templo, mas era um novo homem de um novo tempo instalado pelo Espírito Santo.
Ao direcionar os olhos daquele homem para si, era como se Pedro quisesse ser lido interiormente, e que fosse percebida a diferença existente entre eles. Não era uma diferença física, nem mesmo social, mas espiritual.
Já vivemos dias de coisas semelhantes, similares. Tudo é e será muito parecido, as coisas propriamente ditas estão cada vez mais iguais, e a tendência é que também as pessoas se tornem mais parecidas umas com as outras. É a força da globalização na desempenho do indivíduo, ou seja, a tendência de um arianismo postural.
É então, cada vez mais necessário que haja aqueles que corajosamente dirão: Olha para nós, isto é, coragem para ser referencial, coragem para dizer: “imitem a minha vida”.
Isso é pretensão? Claro que não! Paulo dizia: "sede meus imitadores".

No caminho dos iguais, já é visível a similaridade dos grupos religiosos.
É necessário algum diferencial, algo que seja um divisor entre a religiosidade iminente, e aqueles que se relacionam com Deus de uma forma sadia. O que vai fazer a diferença entre os homens do reino e os religiosos? Eles cantam as mesmas músicas, suas liturgias são semelhantes, falam da mesma pessoa (Jesus), dos mesmos exemplos, usam argumentos parecidos. Então, o que vai nos diferençar?
A resposta está no testemunho interno, ou seja, poder dizer: “olha para minha vida e siga meu exemplo. Olha para o meu casamento, para o meu namoro. Olha para minha vida profissional, para mim como empregado, como patrão. Olha para mim como marido, como pai, como filho, como esposa..." A forma externa pode ser a mesma. Fazem milagres e alguns até maiores que os nossos, falam em línguas, profetizam, mas não podem dizer: Olha para minha vida.

O homem coxo do texto bíblico olha para Pedro esperando receber algo (v5)
Pela nossa aparência as pessoas esperam receber algo, mas somente a aparência interna é que te autoriza dizer: Olha para mim. Se ao olharem para nós virem seu próprio rosto ou as suas próprias vidas, de que adiantará?
No século 1 a Igreja estava de pé e o mundo de joelhos dizendo: que faremos nós? No nosso século o mundo está de pé e a Igreja de joelhos pedindo a políticos, bajulando artista e outras personalidades, pedindo que a promova. Os cristãos deste novo tempo serão conhecidos pela coragem de dizer: "Olha para nós, sigam o nosso exemplo".

2. Coragem para Dizer o que não Tem (v6)
Pedro mesmo colocando-se como referencial, não dissimulou sobre o que tinha, mas logo afirmou não ter aquilo que aparentemente era a maior necessidade daquele homem.
A pressão dos nossos dias é tão grande que muitos são levados a não dizerem quem são e o que tem para não serem rejeitados. Os homens marcados pelo anti-Cristo, o serão por indefinição, por medo de assumirem quem são de fato. O número que os identificará é composto do numeral seis que identifica o número incompleto.
Em nossos dias, inclusive entre cristãos, o ter se tornou o referencial da benção, da prosperidade, levando homens e mulheres a viver uma mentira representando um tipo de vida para não serem tidos como fracassados. Ter não é referencial do ser. Ter ou não ter, não pode representar seu estado espiritual. Ser pobre não é ser amaldiçoado. Ser rico não é ser abençoado.

Infelizmente as pessoas contam seus testemunhos a partir de bens adquiridos não de caráter transformados.
A viúva do profeta recebeu o milagre na sua vida porque teve coragem de dizer o que não tinha (II Re.4:1-2). Tenha coragem de dizer que não tem a salvação e a receberá. Tenha coragem de dizer que não tem uma vida santa e busque-a. Tenha coragem de dizer que não tem a felicidade e a encontrará. Quando você assume o que não tem você saberá exatamente o que tem.

3. Coragem para dizer o que tem para dar
Pedro não queria dar àquele homem apenas ouro ou prata, que era aquilo que ele pensava ser possível receber, mas sim aquilo que ele nem pensava em receber. Eles não tinham ouro ou prata, mas tinha algo mais precioso, Jesus Cristo em sua vida.
Paulo dizia: “Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego "(Romanos. 1:16). O que ele tinha não era só precioso, mas era uma questão de vida ou morte, salvação ou perdição.
Se você não tem Jesus você não tem nada, mas se tiver Jesus você tem tudo. Jesus que estava na vida de Pedro, foi o porquê da cura daquele paralítico. O próprio texto diz que foi a fé em Jesus Cristo que deu ao paralítico, saúde perfeita (Atos.3:16).

Jesus na sua vida, quando compartilhado será o porquê da transformação dos homens e uma conseqüente transformação das cidades.
A grande diferença entre nós e outros será notada quando formos corajosos para dizer: Olhe para nós, não temos o que esperas, mas temos o que realmente necessitas.
Com estas marcas de coragem bem visíveis em nossas vidas, seremos vitoriosos diante de todos os desafios e exigências deste novo tempo e em qualquer época que vivermos.

Pessoas ou Dinheiro


Todos os dias assistimos diversos programas de tele-pastores com pregações sobre sucesso financeiro, inclusive com promessas de prosperidade a quem se tornar seu sócio, parceiro, gideão e outros adjetivos. A idéia parece ser a de que a prosperidade financeira é tudo que precisamos e é a principal marca da atuação de Deus nestes dias, ou seja, ser pobre é não ter a bênção de Deus.
De fato assistimos a deificação do dinheiro ao status que a Bíblia já lhe dera a tempo – um deus “Mamom”, que disputa com Deus o lugar principal no coração do homem. No entanto Jesus assim nos adverte: “não podeis servir a Deus e a Mamom”.
O dinheiro como um deus que é, tem se imposto como um poder do qual todos precisamos e como instrumento único de transformação da sociedade. Esse conceito traz à tona a máxima do Silvio Santos: “tudo por dinheiro”.
No entanto através da historia vemos que sempre agiram dois poderes: dinheiro e pessoas. O dinheiro da a impressão de ser maior, pois é com ele se adquire tudo que precisamos. O autor do livro de Eclesiastes diz que o dinheiro oferece proteção alem de resolver todas as necessidades. Mas será que ele é maior do que pessoas, mesmo sem nenhum recurso?
O dinheiro pode ter ganho muitas batalhas ao longo da historia, mas raramente tem ganho a guerra. Toda revolução na historia foi resultado do poder coletivo de pessoas.
Mahatma Gandhi pelo poder de pessoas libertou sua nação. Sem dinheiro somente com palavras influenciou seu povo a lutar pela liberdade. O resultado foi o poderio inglês se render a um homem e suas idéias disseminadas no meio do povo.
Madre Tereza de Calcutá influenciou o mundo com seus gestos de paz e ajuda aos pobres. É provável que poucos tenham feito tanto quanto ela.
Jesus Cristo mudou a história da humanidade, sem recursos, mas com gente. Ele fez com que pessoas fossem transformadas em seus instrumentos de transformação do mundo. Eram pessoas sem nenhum recurso financeiro e com pouquíssimos recursos intelectuais. Jesus provocou uma grande revolução a partir de 12 homens que foram, pela aparência com ele, chamados cristãos. Tais cristãos, sem dinheiro, transtornaram o mundo.
O apostolo Paulo, que teve que trabalhara fazendo tendas para se sustentar, com seu senso de missão e poucos recursos financeiros, levou o evangelho aos povos gentios, incluindo a Europa, e a Asia.
Mesmo que estes argumentos não fossem suficientes, tenho um ainda maior. Jesus morreu por pessoas. Ele jamais morreria por dinheiro ou por coisas. A Bíblia: “Porque o filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”. Nem mesmo o universo seria grande e valioso o suficiente para que Jesus morresse por ele. No entanto ele deu a sua vida por amor de pessoas.
O verdadeiro poder emerge das ações coletivas. Quando entendemos que em nossas ações há poder podemos mudar uma nação. É tempo dos cristãos deixar de firmarem-se no que tem para colocarem a sua segurança naquilo que são.
Somos filhos de Deus e como tais, unindo nossas ações de verdadeiros cristãos, pessoas parecidas com Cristo, será possível mudar o destino da nossa nação.

Conversi ad Dominum

O Reino de Deus e o " reino de deuses"

Jesus chegou anunciando a chegada do Reino de Deus. Isso deixa claro que ele já está entre nós. A pergunta que cabe é: Como o reino de Deus está entre nós?

Tal pergunta é respondida de pelo menos duas formas equivocadas. A primeira reposta é dada por um grupo que, por não ver, não tocar, dizem que o Reino não é real ou ainda não chegou. A segunda resposta é dada pelo grupo que fazem do Reino de Deus algo bem aparente e visível. A primeira resposta é por ignorância, mas a segunda é consciente e perigosa.

O próprio Jesus deixou claro algumas verdades sobre o reino de Deus. Uma delas é que o reino de Deus chegou com a sua vinda. Ele disse: “É chegado o reino de Deus”. A outra verdade é que o reino de Deus não vem com visível aparência (Lc. 17: 20). Esta segunda verdade é ratificada pelo próprio Jesus ao comparar o reino de Deus a um homem que lança uma semente sobre a terra e não sabe como ela cresce (Mc. 4: 26-29). Tal ensino implica em afirmar o crescimento do reino mesmo sem ser percebido. Nisto há uma grande sabedoria.

Muitos por não se conformarem com essa visão bíblica de um reino sem aparência tentam dar cada vez mais visibilidade a aquilo que chamam reino de Deus. Talvez, quem sabe, na tentativa de ajudar a Deus ter mais crédito na terra, constroem catedrais, erguem seus ministérios, implantam instituições. Criam visões próprias e chamam tudo isso de reino de Deus, mas que não passa de “reino de um deus”. Tais homens querem cada vez mais fazer o seu “reino de um deus” crescer e ser notado. Imaginam que catedrais, instituições, posses, constituem o reino de Deus.

Não há um lugar onde o reino de Deus está especificamente. Ele não está nas grandes catedrais católicas ou evangélicas. Ele não está nas instituições e ministérios erguidos. Ele não está nos programas dos tele-pastores ou tele-padres. O reino de Deus não é lugar santo, mas está em um santo em qualquer lugar. O reino de Deus está no coração de cada ser humano que um dia experimentou o novo nascimento.

O Reino de Deus não tem a ver com as nossas crenças pessoais, se faço ou não faço, se uso ou não uso, se como tal comida ou não como. O reino de Deus não tem a ver com nossas visões ministeriais ou mesmo com nossas chamadas “igrejas” e “ministérios”. O reino de Deus não depende do modelo eclesiástico usado, ele não, ele não está atrelado a uma “visão” ministerial. Paulo afirmou categoricamente: “Pois o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo”.

Aqueles que tentam a visibilidade do “reino de deus” são aqueles que Paulo afirma serem mercadores da palavra de Deus visando lucros pessoais para edificarem seus próprios reinos (IICo. 2: 17). Esses líderes da “pós-modernidade evangélica” reeditam o sacerdócio judaico fazendo seus títulos, cargos e funções serem familiares, ou seja, transmitidos de pais para filhos. Também ampliam suas tendas e firmam bem as estacas dos seus bens expandindo o “reino de um deus”.

Deus, no entanto não está nesse negocio. Ele prometeu está em um coração contrito e quebrantado. Ele se agrada daqueles que mesmo não vendo nada ainda assim crêem. Ele deseja que a sua justiça seja conhecida dos homens, que saibam todos que não há mais a ira, pois houve a reconciliação através do seu filho Jesus. Ele quer também que todos saibam que está à disposição uma fonte eterna de alegria que provem, não da ausência de problemas, mas simplesmente da presença do Espírito Santo em cada um.

O reino de Deus é o reino dos paradoxos. Quem morre é quem vive. Quem perde é quem ganha. Quem dá é quem recebe. Quem é o ultimo será o primeiro e quem serve é o maior entre todos. Onde há um maior servido por todos, não há o reino de Deus, mas sim o “reino de um deus”.

O reino de Deus é de todos e para todos os que nasceram da água e do Espírito. Não há grandes ou pequenos, todos são igualmente ungidos e sacerdotes reais, povo de propriedade exclusive de Deus e chamados para anunciarem as Suas virtudes.

O reino de Deus não é visível fisicamente, mas é visto na vida de cada um daqueles que com suas vidas buscam em tudo a gloria do Pai. Tudo que promove a gloria de homens e a não a de Deus é apenas o “reino de um deus”.

Que Ele cresça e nós diminuamos e assim o reino de Deus, ironicamente, será cada vez mais visível.

Conversi ad Dominum

Sal da terra e luz do mundo


Não quero estabelecer um novo conceito sobre o que é ser sal da terra e luz do mundo. Também não quero inventar uma nova moda, já chega de modismos eclesiásticos. Quero pensar um pouco mais sobre o que Jesus de fato quis dizer com estas palavras. Então, vamos prosseguir.

Na verdade tudo começa no chamado sermão da montanha. Ao ver a multidão Jesus chama seus discípulos e os ensina estabelecendo como seriam os seus seguidores, ou, que tipo de vida viveria os seus discípulos. Eles seriam pobres de espírito, seriam os que sabem chorar. Seriam mansos e teriam fome e sede de justiça. Eles seriam misericordiosos, puros de coração e pacificadores, assim como seriam perseguidos por causa da justiça.

Ao ouvirem tais descrições imagino que os discípulos tenham ficados angustiados ou mesmo se sentindo inferiorizados, sem muita importância afinal de contas lhes era exigido que deveriam ter características de pessoas frágeis em um mundo hostil. Deveriam ser mansos sem direitos na sua terra dominada, deveriam ser pacificadores mesmo diante dos seus dominadores. Deveriam ser misericordiosos com seus próprios inimigos e ainda deveriam inclusive se sentir felizes por serem perseguidos.

Com certeza é possível que tais palavras tenham deixados cada um apreensivo quanto ao papel deles daí em diante. É possível também que tenham entendido que não seriam nada na terra e somente no céu teriam alguma importância. Tudo isso é possível, pois o coração dos discípulos estava cheios de expectativa quanto ao messias. Eles queriam um libertador, queriam sair do domínio romano, no entanto o messias chega com um discurso completamente antagônico às expectativas do coração deles.

Mas logo em seguida Jesus faz soar aos ouvidos dos discípulos uma nota de grande alcance interior produzindo creio um êxtase, uma descarga de endorfina motivacional: Vocês são o sal da terra! Vocês são a luz do mundo!

Quem salga e ilumina são os que Jesus chama de bem-aventurados!
Quem salga a terra e ilumina o sistema são os pobres de espírito, os mansos, os que sabem chorar, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores e os que são perseguidos por causa da justiça.
Que importância tremenda!

Os bem-aventurados é que sustentam a ordem mundial. Imagine uma terra sem misericórdia, sem pacificadores, sem os puros de coração, sem os mansos. É esse tipo de gente é que mantém a ordem mundial, senão a terra seria cheia de pais que atiram seus filhos pela janela, de pessoas que matam no transito por nada, de filhos que abandonam seus pais. Seria cheios de políticos que lutam pelas suas próprias causas. Seria um mundo cheio de guerras por simples demonstração de poder assim como seria um lugar onde a lasciva e a imoralidade reinaria.

Se a terra esta sendo um lugar inseguro para se viver é porque está com escassez de bem-aventurados.
Temos religião e religiosos. Temos templos e catedrais. Temos igrejas, grandes lideres em grande quantidade, bispos e apóstolos, mas temos poucos bem-aventurados. Pela falta de bem-aventurados a terra geme e a natureza e o sistema se revolta através de ciclones, maremotos, terremotos, matando aqueles que deveriam preservá-la. O que presenciamos hoje é a revolta da natureza pela falta dos verdadeiros bem-aventurados.

Como diz Brian Mac Laren seu livro Ortodoxia Generosa: “Ser salvo significa ter grande importância na terra em que vivemos. Isso implica dizer que nossa salvação não está separada da salvação do mundo e que nossa missão é fazer com que o ensino e o exemplo de Cristo, façam parte de nosso mundo – não apenas em nossos relacionamentos pessoais, como também nas estruturas políticas e sistemas culturais”. Fomos salvos para sermos sal e luz da terra!

Os bem-aventurados, sal da terra e luz do mundo, é tudo que devemos ter.
Jesus chamou aqueles que os seguiram de discípulos. Em alguns outros momentos os chamou de servos e amigos. No entanto, me parece que o adjetivo mais forte usado por Jesus aos seus seguidores foi “sal da terra e luz do mundo”. Com certeza não era uma nova classificação, mas sim uma declaração de importância que os mesmos teriam na terra e no sistema em que viveriam.
Sal da terra e luz do mundo é o que de fato somos. É mais do que ser crentes ou evangélicos, é mais que ser líder, pastor, bispo ou mesmo apostolo. Já temos crentes por demais, evangélicos em demasia. É hora de surgirem os bem-aventurados. Gente que decidiu seguir o modo de vida de Jesus tornando-se agente de preservação da vida assim como guia para o novo e velho caminho, Jesus Cristo.

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