sexta-feira, 22 de abril de 2011

Quando a Vida morreu



“A vida estava nele e a vida era a luz dos homens”.

Numa sexta-feira, a mais de dois mil anos atrás aquele que disse “eu sou a ressurreição e a vida” morreu.

Esse foi o momento da maior de todas as incoerências e perplexidades do cosmos. A natureza se revoltou produzindo escuridão em pleno dia, os túmulos se abriram liberando seus mortos, a religião se partiu de cima abaixo simbolizada pelo rasgar do véu do templo, enquanto o céu diante de tamanha incoerência ficou de tal forma perplexo que se manteve em silencio por meia hora. Todos estavam atônitos!

Enquanto isso na terra, onde a Vida morria poucos se importavam com esse fato. Os seres humanos os beneficiários da morte da vida continuaram a viver como se nada tivesse acontecendo.

A Vida morreu para que houvesse Vida em todos – “se o grão de trigo não morrer fica ele só”. A Vida morreu para que todos os que nela cressem fossem livres da morte eterna. A Vida veio para ser entregue a quem estava morto a fim de que revivessem.

A Vida é Jesus quem nele crer tem a vida eterna passa da morte para a vida. A vida não lhe foi tirada ele mesmo a entregou e o fez por amor para que “todo o que nele crer tenha a vida eterna”.

Nesse dia que lembramos a morte de Jesus deveríamos celebrar a vida, pois pela sua morte obtivemos vida eterna.

Bendita morte que nos trousse Vida!


Tomaz de Aquino

22 abril de 2011,

Juazeiro do Norte