Mentiras sacerdotais não são coisas dos
tempos modernos, já vem de longas datas!
Quando os soldados, romanos que vigiavam o
corpo de Jesus no sepulcro, relataram aos sacerdotes sobre o terremoto, afirmando
que um anjo do céu havia removido a pedra e que de tão apavorados de medo
ficaram como mortos, e que ao acordarem o corpo do Senhor já não estava lá, os
chefes dos sacerdotes em reunião com os demais líderes religiosos, financiaram
a mentira de que o corpo de Jesus fora roubado pelos seus discípulos.
Essa prática de mentiras a respeito do
evangelho rompeu gerações chegando até nossos dias. A diferença é que a primeira
mentira foi financiada pelos sacerdotes enquanto as mentiras sacerdotais de
hoje financiam os sacerdotes dos novos tempos. São elas que garantem a vida de
luxo e riquezas que muitos experimentam a custa dos “fieis” que acreditam em
seus engodos travestidos de evangelho.
Dentre os raros textos do Novo Testamento usados para criar mentiras, os quais eu mesmo fui testemunha de muitas vezes vê-lo sendo usado como tal, é o de Lucas 6: 38 – “Dêem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês”.
Dentre os raros textos do Novo Testamento usados para criar mentiras, os quais eu mesmo fui testemunha de muitas vezes vê-lo sendo usado como tal, é o de Lucas 6: 38 – “Dêem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês”.
Os pregadores, ainda que alguns com uma boa intenção,
falo de quem conheci aplicando tal texto, afirmam que conforme for a quantia da
sua oferta lhes será dado de volta ou uma boa medida ou sacudida ou mesmo um resultado
transbordante.
A minha pergunta é: Gente boa de Deus, esse
texto fala de dinheiro, de oferta? É assim que você lê?
Ora “queridos” sacerdotes não subestimem
nossa inteligência e muito menos a ação do Espírito de Deus em nos ensinar a
sua palavra. O contexto do ensino de Jesus, e isso está confirmado no texto
correlato de Mateus 7:1, fala de relacionamento uns com os outros. Fala de não julgar,
de perdoar a fim de ser perdoado, sob pena de com a mesma medida ser medido, ficando
o receber a boa medida, a medida sacudida ou transbordante para aqueles que não
julgaram e souberam perdoar. É simples assim!
O problema é que essa interpretação não garante
rendimentos, então como o fim, para tais sacerdotes mentirosos, justifica os
meios, é melhor criar uma “mentirinha mística” a fim de conseguir “nobres” objetivos.
Mas parafraseando o apostolo Paulo, digo eu:
Ainda que anjo, sacerdote, apóstolo, bispo, pastor, patriarca, rei do gado, ou
qualquer outra classificação funcional hierárquica da igreja de hoje, fale além
do que o evangelho fala, seja anátema.
Vou continuar crendo na simplicidade da
Palavra de Deus como ela é sem que novas leituras modernas sejam acrescentadas
a Ela, mesmo que de alguma forma isso me trouxesse alguma aparente vantagem.
Portanto, com coragem e convicção faço uma
nova versão do texto conforme entendo ser o que o Senhor quis nos ensinar: “Não
julguem para não serem julgados. Perdoem e assim serão perdoados. Pois se o que
deres for julgamento, ou falta de perdão, terás julgamento e falta de perdão na
mesma medida. Se, contudo não julgares e perdoares terás de volta uma medida
muito maior que pode ser uma boa medida, calcada ou sacudida de misericórdia e
de perdão”.
Em Jesus que é a Palavra viva!
Tomaz de Aquino
São Luis.
13/04/12